Durante sua participação no PAX West 2024, Phil Spencer, o chefe da divisão de jogos da Microsoft, comentou um pouco a respeito das propostas que acabou recusando no passado, mas que agora enxerga com arrependimento.
O executivo afirma que fez algumas das piores decisões se tratando de recusar jogos, com um dos exemplos citados sendo deixar passar Guitar Hero. Ainda assim, ele diz que tenta tente não lamentar e olha com positividade para o futuro.
Eu tenho muitos desses [arrependimentos], eu fiz algumas das piores decisões de jogos. Um dos mais interessantes foi quando essa equipe chegou, com Alex Rigopulous, e ele apresentou um jogo onde iria vender guitarras de plástico, e conectá-las no consoles, e vender faixas musicais, e você tocaria na guitarra.
Eu pensei, “é sério? isso vai mesmo funcionar?”. Algumas pessoas acabaram jogando Guitar Hero, ouvi que acabou sendo um ótimo jogo. Eu não sou o tipo de pessoa que fica se lamentando, e eu acabei passando tantos jogos que eu poderia olhar para trás e ficar irritado, mas tento olhar para o futuro e ser positivo.
Outra franquia que acabou passando foi Destiny. Após a Bungie se separar da Microsoft, o estúdio foi até a empresa para assinar com a sua nova franquia, mas acabou sendo recusada, fazendo com que procurasse a Activision.
[Recebemos] uma apresentação do Destiny e se queríamos assinar pelo jogo. Acabamos não assinando e obviamente acabou indo com a Activision. E ver no que cresceu, de um ponto de visto do negócio do Xbox, é uma jornada realmente interesse em termos do que eles construíram.
Ainda comentando sobre a Bungie, Phil Spencer afirma que em Destiny é possível ver uma clara evolução de Halo, com a equipe tendo aplicado muitas coisas que aprenderam no seu tempo com a franquia.
A história deles com Halo, como alguém que ama Halo, eu consigo olhar para o Destiny 1 e ver a continuação de coisas que eles aprenderam. Ter um personagem icônico igual ao Master Chief, sendo o centro do universo de Halo, em questão de narrativa pode ser um pouco limitador, então eles foram e criaram um jogo que seu personagem principal, seu Guardião, é você quem cria. Mas no gameplay e movimentação, é ainda um jogo da Bungie.
Phil Spencer também comenta que embora a Bungie agora “pertença ao outro pessoal”, ele ainda tem um grande carinho pelo estúdio e alguns amigos lá.