A Bethesda é conhecida por criar RPGs de grande sucesso – mas o combate espacial de Starfield era uma fronteira totalmente nova para a equipe. É divertido andar por aí e destruir piratas no espaço, mesmo que claramente não seja o foco principal do jogo.
Todd Howard afirma concordar que foi um pouco difícil acertar, como ele disse em uma entrevista recente à Academia de Artes e Ciências Interativas:
“[O combate espacial] foi muito mais difícil do que pensávamos… Vemos muitos jogos espaciais onde você terá naves abandonadas ou outras coisas voando, apenas para ter uma sensação de movimento, então a menor coisa seria ‘como é a poeira no espaço?’ então você sente que está se movendo e não é muito, nem pouco.”
Sobre as inspirações do sistema de energia da nave:
“Gosto da maneira como [FTL: Faster Than Light] faz algumas coisas com a alocação de energia, você pode ver isso no jogo. Gosto muito de MechWarrior, os antigos que joguei muito – onde o ritmo do combate é um um pouco mais lento, e você está olhando para sistemas e alocações de energia… essa parte funcionou muito bem.”
Para a Bethesda, os obstáculos começaram a acontecer quando se tratava de projetar a IA inimiga:
“É muito fácil… tornar os inimigos realmente muito inteligentes, desde sempre estávamos lutando [com eles]. Acontece que você tem que tornar a IA realmente estúpida. Você tem que fazê-los voar, então eles precisam virar, falando tipo ‘ei jogador, por que você não atira em mim um pouco?’ … [depois que] estabelecemos nosso ritmo e como os inimigos vão se mover, aí tudo começa a fluir.
É interessante ver os tipos de desafios que as equipes de desenvolvimento têm que superar, especialmente ao projetar algo completamente fora do comum, sendo esse o primeiro RPG espacial da desenvolvedora.
Starfield já está disponível para Xbox Series X|S, PC e Xbox Cloud Gaming. Também está presente no serviço de assinatura Xbox Game Pass.